INTEGRAÇÃO SOCIAL E CULTURAL (EDUCATIVA, VARIEDADES, JUVENTUDE, SAÚDE, TURISMO, ETC)
Este eixo é, provavelmente, o mais importante visto que é aqui que poderá nascer o desejo comum das populações para uma vida em comunidade. A adesão da população passa, necessariamente, pela convicção de pertença a uma única entidade social, quer se trate da integração ou da educação para a paz, todas as abordagens passam, necessariamente, pelo alvo que é a população.
A implementação desta integração cultural passa tradicionalmente pelos festivais, feiras e outras encontros internacionais. Entretanto, os limites dessas realizações situam-se na não correlação uns com os outros e na ausência de uma ligação afectiva em grande escala, com excepção da música que as faz muitas vezes e bem. Mas, muitas vezes, a um nível em que os media estabelecem a relação entre o artista e o "seu" público em vez de ser entre dois povos.
A edição 2011 tem por objectivo promover a integração regional e o comércio entre os estados-membros. O tema é : «Reforçar o comércio intracomunitário através de parcerias público-privadas».
A solução que deve ser objecto de um estudo aprofundado é certamente a harmonização dos programas de ensino, sem que a harmonização não seja entendida no sentido da uniformização, mas no da sinergia.
Neste caso, um dos exemplos que podemos propor é a convocação de um festival escolar (pois precisamos agir junto da juventude) onde os grupos de alunos, as equipas, não representem as nações umas contra as outras mas no seio de um grupo multinacional da CEDEAO, onde serão implementados os respectivos conhecimentos, mas numa sinergia em vez de competição. As equipas não são adversárias mas sim laboratórios de integração regional. A competição não é uma rivalidade mas uma escola de solidariedade entre Estados. O teatro já não é uma expressão de uma cultura, é uma escola de comunicação social.